segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Sejam Bem Vindos

Olá amigos, sejam bem vindos ao blog dos alunos do 7º ano letivo
da Escola Mário Trindade Cruz em Pirambu-Se. Nesse blog publicaremos a História das sociedades e outros assuntos
abordados na sala de aula.

Hino Nacional

A INTRODUÇÃO DO HINO NACIONAL TEM LETRA?

http://www.youtube.com/watch?v=0AjEyuc_rgs
ACOMPANHE A LETRA DA INTRODUÇÃO DO HINO NACIONAL

http://www.youtube.com/watch?v=fKjrgiyKen0
 História do Hino Nacional

Houve sérias controvérsias quanto à época da composição do Hino Nacional; por isso teve diversas denominações antes de chegar a se chamar “Hino Nacional” tais como: Hino 7 de Abril, Marcha Triunfal e por fim, Hino Nacional
Segundo pesquisas de Agostinho D. N. Almeida, podemos afirmar que de fato, o Hino Nacional foi composto em 1822, data da Independência e só foi reconhecido em 1890 como Hino Nacional.
A letra foi escrita por Joaquim Osório Duque Estrada e a música por Francisco Manuel da Silva.
Proclamada a República, por determinação do Governo Provisório de Deodoro da Fonseca, promoveu-se o Grande Concurso para o Hino Nacional.
Figuras importantes tomaram parte: Leopoldo Miguez, Alberto Nepomuceno, Francisco Braga e outros, ao todo 36 candidatos, coube a vitória a Leopoldo Miguez.
Entretanto, o povo inconformado com a escolha, considerando-se a popularidade do Hino de Joaquim Osório e Francisco Manuel da Silva, bradava em uníssono: “O Hino Nacional”, “O Hino Nacional!”. Foi então que Deodoro da Fonseca, emocionado, exclama: “Prefiro o velho!” E publica o Decreto 171, de 20/01/1890:
– “Art. 1º – É conservada para todos os efeitos como Hino Nacional a composição musical de Francisco Manuel da Silva”.
Por sua vez, a música de Leopoldo Miguez passou a ser considerada como Hino da Proclamação da República.
Um resumo sobre a biografia dos dois compositores do hino Nacional.
JOAQUIM OSÓRIO DUQUE ESTRADA (1870 – 1927)
Nasceu na cidade de Vassouras, estado do Rio de Janeiro a 22 de Abril de 1870.
Poeta e prosador, historiador e jornalista de renome, bacharelou-se em Letras pelo Colégio D. Pedro II. Ingressou na Academia Brasileira de Letras, quando da vaga deixada por Sílvio Romero em 1915.
Dentre suas obras notáveis, destacamos: A arte de fazer versos, Gramática Portuguesa, Questões de Português, Parnaso Infantil, Noções de História do Brasil, e outras obras, além de conferência, crítica e teatro. Incansável mestre de gerações até o fim de sua vida! Quando faleceu, a 6 de fevereiro de 1927, lecionava na Escola Normal do Rio de Janeiro e exercia o cargo de examinador no Colégio D. Pedro II.
FRANCISCO MANUEL DA SILVA
Discípulo do Padre José Maurício e de Sigismundo Neukomm, dedicou-se ao violoncelo, violino, piano e harmonia, sendo integrante da Orquestra Real de Câmara como violoncelista e depois violinista.  Professor de piano, canto e violino, a ele se deve a fundação do Conservatório de Música, a primeira instituição do gênero aqui no Brasil.
Criou igualmente a Sociedade Beneficente Musical, sociedade e protetora do patrimônio artístico.
Publicou uma porção de obras: 3 Compêndios de Música, 1 Te-Deum, 3 Matinas, o drama lírico O Prestígio da Lei, Hino da Coroação, Hino à Guerra, Hino às Artes, Hino Nacional Brasileiro e outras obras.
Organizou concertos e apresentações inúmeras. Graças a ele, muita boa música foi divulgada, e valores novos surgiram no cenário musical nacional. Patrono da cadeira nº 8 da Academia Brasileira de Música.
Algumas curiosidades sobre o Hino Nacional:
Essas regras são na sua maioria integrantes de um artigo de Lei nº 5.700 de 01/08/1971
– O Hino Nacional será sempre executado em andamento metronômico de uma semínima igual a 120 (cento e vinte BPM’s);
– É obrigatório a tonalidade de Bb para a execução instrumental simples; Mais tarde, viriam adaptações vocais que dariam a tonalidade de F ao Hino Nacional;
– O canto será sempre em uníssono;
– Nos casos de simples execução instrumental, será tocado a melodia integralmente, porém, sem repetição; nos casos de execução vocal, serão sempre entoadas as duas partes do poema;
– Nas continências ao Presidente da República, para fins exclusivos do Cerimonial Militar, serão executados apenas a Introdução e os acordes finais, conforme a regulamentação específica.
JONATAS TERCEIRO – Músico, Arranjador e Diretor da Editora Primórdios.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

ENCONTRO OU CONFRONTO ENTRE CIVILIZAÇÕES?

Devemos olhar o passado com a visão que os indivíduos tinham de sua época, considerando valores, costumes, anseios e grau de conhecimento. Como muitos invasores, os espanhóis cometeram atrocidades horríveis contra os indígenas. Mas esse comportamento não era  norma nem atitude habitual.
Em relação aos ameríndios, muitas pessoas imaginam que eles viviam em comunidades pacíficas e em harmonia entre si. Não havia solidariedade entre os diversos grupos indígenas. Era comum ressentimento das tribos oprimidas para com os opressores, rivalidades internas, temor dos grupos mais frágeis diante da expansão de tribos guerreiras, guerras de vingança, disputas por áreas vitais e outros conflitos. Os conquistadores souberam usar a seu favor as divergências entre nativos: grupos indígenas se aliaram aos europeus no ataque aos inimigos e forneceram informações, guias e intérpretes aos conquistadores.                                                 
 O que pensavam europeus e ameríndios uns dos outros?
 Como reagiram nos contatos inicias?                                                                                               

A primeira reação, para ambos, foi de espanto. Eram mundos diferentes com muitos valores e anseios contrários. Os indígenas não entendiam, por exemplo, a obsessão  dos europeus em ficar ricos. Um tupinambá comentou para Jean de Léry, francês que esteve no Rio de Janeiro em 1558: ''Vós outros mairs  são grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos [...] e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos [...]. Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também?''. Porém os indígenas eram capazes de derrubar milhares de pau-brasil e de caçar centenas de onças, papagaios e macacos em trocas das bugigangas oferecidas pelos europeus.
 Os reis e o clero, desde o início da colonização, procuravam mediar à relação entre europeus e nativos. Aos reis, interessava ter os indígenas como aliados, pois essa era uma forma de consolidar a autoridade real na América. Para a Igreja, era importante estender o cristianismo conquistando mais fiéis. Por isso, foram feitas muitas leis que protegiam os indígenas. Pelas leis de 1512, o rei espanhol Fernando decretou que "nenhum índio fosse chicoteado, surrado ou chamado de cachorro, a não ser que seja seu nome". O indígena americano era considerado um súdito do rei espanhol. O rei de Portugal só autorizava a Guerra Justa, isto é, o ataque e escravização aos indígenas que hostilizassem os colonos. Essas e outras leis foram freqüentemente ignoradas pelos conquistadores e colonizadores.

Vocabulário
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Ameríndios: Índios Americanos.
Mairs: Franceses.
Clero: Padres, Bispos e Papa.
Mediar: Ficar no meio, servir de mediador ou árbitro.
Hostilizar: Agredir, prejudicar, tratar como inimigo.


Equipe de produção:

Adones Vieira
Diego Rodrigues
Edilson Santos
Larissa Dantas
Marília Conceição
Natielly Patrícia
Paloma Batista


FONTE: RODRIGUES, Joelza Ester Domingues. História em Documento:
imagem e texto. São Paulo: FTD, 2009. p.p.167-168.
 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Os Indios de Sergipe

O elemento da pluralidade destas sociedades, levando em consideração a grande diversidade de povos e línguas faladas, presentes num mesmo território, onde muitas destas línguas foram extintas com seus povos. Em relação ao território de cada tribo, apresenta-se da seguinte forma: Os Tupinambás dominavam a faixa do litoral Sergipano, os Kiriri mais ao Sul de Sergipe, os Boimé, Kaxagó, Katu, Xocó, Romari, Aramuru e karapotó ao Norte de Sergipe próximo ao Rio São Francisco.

As relações sociais e de trabalho são diferentes entre as tribos e variam de acordo com seus costumes, os Tupinambá, por exemplo, uniam-se por laços de parentesco, alianças matrimoniais e atividades guerreiras. Nas aldeias as famílias viviam em malocas e cada maloca era representada por um chefe, que por sua vez se reunia com os chefes das outras malocas na tomada das decisões. O território da tribo era de uso comum, mas as roças cultivadas e os instrumentos pertenciam às famílias ou ao indivíduo que os produzia.

A divisão do trabalho entre os Tupinambás era feito a partir do sexo, as mulheres desempenhavam alguns tipos de atividades, como os cuidados com as malocas, com o plantio, cultivo, colheita, coleta e preparo de alimentos, com o auxilio nas pescarias, com a fabricação de redes, cerâmicas e bebidas, com a fiação do algodão e o cuidado com os animais domésticos, sendo que as mulheres velhas ainda recolhiam flechas para os guerreiros nas lutas.

Todos os alimentos produzidos, coletados, caçados ou pescados pertenciam à família que os produziu, mas a depender da época ou da escassez de alimentos, estes podiam ser divididos para atender as necessidades de todos, pois a generosidade era uma das formas de conseguir prestígio no grupo.

A guerra era uma oportunidade de vingar seus parentes mortos, de obter prestígio, de reafirmar seu território, de ser o rito de passagem para os Tupinambás mais jovens e de obter prisioneiros de guerra para serem sacrificados em rituais que fortaleciam as alianças com as tribos amigas. 
Em relação ao colonizador, se as tribos reagissem ou atrapalhassem seus interesses, este passava a destruir as tribos, subjugá-las ao seu domínio ou até mesmo dizimá-las totalmente. E com a chamada “Guerra Justa”, os portugueses encontraram um subterfúgio legal para declarar guerras e obter escravos para o trabalho, contando com o auxílio de índios de tribos rivais para dizimar e escravizar outras tribos, incentivando os índios a guerrearem entre si, promovendo massacres, mas proibindo a antropofagia e os rituais indígenas, a exemplo a guerra de 1590 em Sergipe, onde há relatos que sob o comando de Cristóvão de Barros havia cerca de 3000 índios, seus prisioneiros foram levados para Bahia e escravizados.
Os missionários e os colonos tinham suas divergências, mas seus interesses eram os mesmos, pois ambos queriam escravizar os índios e tomar as suas terras, cada um a sua maneira.

Em Sergipe no ano de 1853, o Presidente da Província José Antônio de Oliveira Silva, pede ao Imperador a extinção da Diretoria Geral dos Índios em Sergipe, decretada extinta em 06 de Abril de 1853. Com isso Sergipe passou a afirmar a inexistência de índios em seu território, amparado na lei iniciou a tomada de suas terras e deixou de ter obrigações para com a manutenção dos índios aldeados.

Equipe de Produção:
Adones Vieira
Diego Rodrigues
Edilson Santos
Larissa Dantas
Marília Conceição
Natielly Patrícia
Paloma Batista


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